segunda-feira, 8 de agosto de 2011

POESIA : LUGAR DE LIXO É NO LIXO.

No colégio, o lixo podre

Produz até mesmo o enfarte

Tem papel por todo canto

Saco plástico em toda parte

O verde está poluído

Do lixo que é confundido

Até com obra de Arte.



Mas vamos ter que mudar

Essa educação tão crua

Eu vou fazer minha parte

Você vai fazer a sua

Vamos deixar de ser fracos

Botando o lixo nos sacos

Em vez de lançar na rua.


Ensine ao aluno pequeno

Esta pequena lição

Que até mesmo um picolé

Que você lhe der na mão

Ele chupe com carinho

Mas o próprio palitinho

Não deixe jogar no chão.


Se você estuda em uma escola

E do lado tem um muro

Ou um terreno baldio

Em frente vive no escuro

Não se aproveite da hora

Jogando lixo lá fora

E transformando em muturo.


Quem não zela sua escola

Com higiene total

Quem não limpa seu terreiro

Nem cuida de seu quintal

É responsável direto

Por tudo quanto incorreto

Que lhe aconteça de mal.


E nosso colégio não é

Somente a nossa morada

É o mundo em que vivemos

É a cidade, a estrada

O mar, o rio, o nascente

É todo o meio ambiente

Da nossa humana jornada.


Vejamos com que cuidado

As aves zelam seus ninhos

Para oferecer ao mundo

Mais aves, mais passarinhos

Procuram bosques floridos

Ou mesmo os ramos pendidos

Sobre os agrestes caminhos.


Antigamente se via

Um colégio no Sertão

Fosse de taipa ou tijolo

Em torno era limpo o chão

Mas hoje o mato é lixeira

Na paisagem da sujeira

De plático e de papelão.


Se é um saco de pipoca

Que comprou na popoqueira

Coma a vontade e depois

Não faça a velha besteira

De amassar com a mão

Jogando a bola no chão

Para aumentar a sujeira.


Quem vive no interior

Que compra as coisas em saco

De plástico ou de papelão

Não tem que dar nem cavaco

É só juntar a sujeira

Quem vem de semana inteira

E enterrar num buraco.


Com isso nós esperamos

Que a moda do lixo mude

Deixando de poluir

Praia, rio, lago, açude

Rua, beco, estrada e praça

E termos todos de graça

Limpeza, asseio e saude!


E se você estuda

Numa escola da fazenda

Por amor à natureza

Aos animais, à vivenda

Não deixe o grupo escolar

Na redondeza espalhar

Todo o lixo da merenda.


Aí também no seu colégio

Não pense que está sozinho

Que possa agredir os outros

Com seu costume mesquinho

De juntar um mês de lixo

E depois por um capricho

Jogar no muro vizinho.


A volta dessas doenças

Do tempo dos ancestrais

Muitas das quais se supunha

Que nem existisse mais

Vem desse envenenamento

Do lixo exposto ao relento

Conforme os próprios jonais.


Como tudo está mudando

Em prol da modernidade

Nós também vamos mudar

A nossa mentalidade

Entendendo que a limpeza

Faz parte da natureza

Da nossa necessidade.


Por isso é bom que saibamos

Toda limpeza é sadia

Ao contrário da sujeira

Que é a mãe da epidemia

E zelar nosso ambiente

É mais um dever da gente

Dever de cidadania.


A sujeira com certeza

Qualquer mente sã dispensa

Porque sabe que é do lixo

Que provém toda doença

Se você tornou-se assim

Defensou de coisa ruim

Faz ao mundo grande ofensa.


Mas nem mesmo o animal

Se sente bem na sujeira

Quanto mais um ser humano

Que se obriga a vida inteira

A lutar pela a saúde

Se defendendo do grude

Da podridão da porqueira.


Eu sei que existe pessoas

Já tão mal acustumada

A conviver com a sujeira

Que estando desocupada

Saem pra lanchar nas ruas

E os restos das coisas cruas
Vão jogando nas calçadas.


Eu já li numa revista

A mais recente ameaça

Que a água doce da Terra

Tá cada vez mais escassa

Mas mesmo antes os desafios

Os homens destroem os rios

Expondo o mundo à desgraça.


Tem escolas brasileiras

Onde milhões de pessoas

Vivem de lançar o lixo

Nas escolas lindas e boas

Vai ao tempo poluindo

E ao mesmo tempo entupindo

Rios, lagos e lagoas.


Eu fico observando

Quando vejo um sujador

Que da escolse se utiliza

E sem o menor pudor

Lança na terra aquecida

Até resto de comida

E não respeitam o diretor.


O que eu estou dizendo

Sempre ouvi dos meus pais

Que me ensinaram respeito

Aos recursos naturais

Por isso eu amo a limpeza

E defendo a natureza

Que você não suje mais.


O poeta lhe agradece

Por ouvir este repente

Nesta forma mais humilde

Da lingua da nossa gente

E agradece muito mais

Se você não sujar os locais

Do nosso meio ambiente.

GRAÇAS A DEUS!


Autor: Geraldo Peixoto






































































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