No colégio, o lixo podre
Produz até mesmo o enfarte
Tem papel por todo canto
Saco plástico em toda parte
O verde está poluído
Do lixo que é confundido
Até com obra de Arte.
Mas vamos ter que mudar
Essa educação tão crua
Eu vou fazer minha parte
Você vai fazer a sua
Vamos deixar de ser fracos
Botando o lixo nos sacos
Em vez de lançar na rua.
Ensine ao aluno pequeno
Esta pequena lição
Que até mesmo um picolé
Que você lhe der na mão
Ele chupe com carinho
Mas o próprio palitinho
Não deixe jogar no chão.
Se você estuda em uma escola
E do lado tem um muro
Ou um terreno baldio
Em frente vive no escuro
Não se aproveite da hora
Jogando lixo lá fora
E transformando em muturo.
Quem não zela sua escola
Com higiene total
Quem não limpa seu terreiro
Nem cuida de seu quintal
É responsável direto
Por tudo quanto incorreto
Que lhe aconteça de mal.
E nosso colégio não é
Somente a nossa morada
É o mundo em que vivemos
É a cidade, a estrada
O mar, o rio, o nascente
É todo o meio ambiente
Da nossa humana jornada.
Vejamos com que cuidado
As aves zelam seus ninhos
Para oferecer ao mundo
Mais aves, mais passarinhos
Procuram bosques floridos
Ou mesmo os ramos pendidos
Sobre os agrestes caminhos.
Antigamente se via
Um colégio no Sertão
Fosse de taipa ou tijolo
Em torno era limpo o chão
Mas hoje o mato é lixeira
Na paisagem da sujeira
De plático e de papelão.
Se é um saco de pipoca
Que comprou na popoqueira
Coma a vontade e depois
Não faça a velha besteira
De amassar com a mão
Jogando a bola no chão
Para aumentar a sujeira.
Quem vive no interior
Que compra as coisas em saco
De plástico ou de papelão
Não tem que dar nem cavaco
É só juntar a sujeira
Quem vem de semana inteira
E enterrar num buraco.
Com isso nós esperamos
Que a moda do lixo mude
Deixando de poluir
Praia, rio, lago, açude
Rua, beco, estrada e praça
E termos todos de graça
Limpeza, asseio e saude!
E se você estuda
Numa escola da fazenda
Por amor à natureza
Aos animais, à vivenda
Não deixe o grupo escolar
Na redondeza espalhar
Todo o lixo da merenda.
Aí também no seu colégio
Não pense que está sozinho
Que possa agredir os outros
Com seu costume mesquinho
De juntar um mês de lixo
E depois por um capricho
Jogar no muro vizinho.
A volta dessas doenças
Do tempo dos ancestrais
Muitas das quais se supunha
Que nem existisse mais
Vem desse envenenamento
Do lixo exposto ao relento
Conforme os próprios jonais.
Como tudo está mudando
Em prol da modernidade
Nós também vamos mudar
A nossa mentalidade
Entendendo que a limpeza
Faz parte da natureza
Da nossa necessidade.
Por isso é bom que saibamos
Toda limpeza é sadia
Ao contrário da sujeira
Que é a mãe da epidemia
E zelar nosso ambiente
É mais um dever da gente
Dever de cidadania.
A sujeira com certeza
Qualquer mente sã dispensa
Porque sabe que é do lixo
Que provém toda doença
Se você tornou-se assim
Defensou de coisa ruim
Faz ao mundo grande ofensa.
Mas nem mesmo o animal
Se sente bem na sujeira
Quanto mais um ser humano
Que se obriga a vida inteira
A lutar pela a saúde
Se defendendo do grude
Da podridão da porqueira.
Eu sei que existe pessoas
Já tão mal acustumada
A conviver com a sujeira
Que estando desocupada
Saem pra lanchar nas ruas
E os restos das coisas cruas
Vão jogando nas calçadas.
Vão jogando nas calçadas.
Eu já li numa revista
A mais recente ameaça
Que a água doce da Terra
Tá cada vez mais escassa
Mas mesmo antes os desafios
Os homens destroem os rios
Expondo o mundo à desgraça.
Tem escolas brasileiras
Onde milhões de pessoas
Vivem de lançar o lixo
Nas escolas lindas e boas
Vai ao tempo poluindo
E ao mesmo tempo entupindo
Rios, lagos e lagoas.
Eu fico observando
Quando vejo um sujador
Que da escolse se utiliza
E sem o menor pudor
Lança na terra aquecida
Até resto de comida
E não respeitam o diretor.
O que eu estou dizendo
Sempre ouvi dos meus pais
Que me ensinaram respeito
Aos recursos naturais
Por isso eu amo a limpeza
E defendo a natureza
Que você não suje mais.
O poeta lhe agradece
Por ouvir este repente
Nesta forma mais humilde
Da lingua da nossa gente
E agradece muito mais
Se você não sujar os locais
Do nosso meio ambiente.
GRAÇAS A DEUS!
Autor: Geraldo Peixoto
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